M A L D I T O ! ! !
sábado, novembro 29, 2003
 
Eu sou um covarde, lancem os ovos e tomates podres em minha cara.

Levanto muros de desculpas me refugiando em traços despreziveis de minha personalidade para nao viver.

Eu sou culpado de tudo.

Foda-se maldito repugnante, bem que mereces todos os infortunios que assolam sua miseravel vida!!!
 
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Não tava afim de escrever nada. Zero.

Mas não posso deixar esse fato passar em branco.

Eu gosto muito facilmente das pessoas... bem, hoje em dia não é tão fácil como o era tempos atrás.... mas esse sentimento persiste dentro de mim, talvez menos passional, mas ele continua aqui...

E quando eu gosto de alguém de verdade, é para sempre. Não importa o que aconteça. Isso vale para todas as pessoas, homens, mulheres, velhos, jovens, pobres e ricos.

Poxa.... só o fato de ler essa frase: "Tô acompanhando seu blog... se cuida meu amigo.. abraços!" me faz ficar extremamente feliz. Tenho saudades de muitas pessoas, e tento viver com isso. Pelo menos voce, meu amigo, vou rever em janeiro, certo?

Um grande abraço para ti e cuidado com essa sua cidade desvairada.
 
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segunda-feira, novembro 24, 2003
 
"Os verdadeiros paraísos são os paraísos que perdemos". Marcel Proust


Já pensei muitas vezes em fugir. Ir bem pra longe, onde apenas rostos desconhecidos e lugares inexplorados me tomassem a visão. Falta-me dinheiro, falta-me idéia, falta-me local e, acima de tudo, falta-me coragem. Para onde ir? Como me sustentar?

O questionamento impede que eu me movimente. Acho que isso é uma auto-desculpa, vou pensar para não tomar uma atitude. Substituir atos por pensamentos e permanecer inerte, semi-vivo, semi-morto, vivendo tudo pela metade, pelo terço, ou até menos, muito menos.

A morte é uma fuga. A mais radical de todas. Contudo, não há como se determinar um destino. O que nos espera do outro lado? Dúvidas, questionamentos, indecisões, inércia.

Minha fase suicida já passou e infelizmente as fugas que planejo são mais racionais. Planejo, não executo.

Reportagem da revista Veja desta semana (excertos):

"Só. Sifilítico. O pintor Paul Gauguin morreu de ataque cardíaco, em 8 de maio de 1903, entre garrafas de rum e ampolas de morfina, em sua Casa do Prazer, no Arquipélago das Ilhas Marquesas. Um ponto minúsculo no mapa, entre a linha do Equador e o Trópico de Capricórnio, nas águas do Pacífico Sul. Gauguin imaginou encontrar ali nativos vivendo em harmonia com a natureza sob as bênçãos de divindades tolerantes com todo tipo de transgressão sexual punida severamente em seu tempo pela sociedade e pela religião na Europa. Sentir-se intoxicado pelos excessos de estímulos da civilização ocidental e sonhar com a vida simples em algum ponto remoto do planeta é um impulso que muitos já tiveram algum dia. Poucos o realizam."

"O escritor americano Henry David Thoreau (1817-1862) sustentava a existência de continentes e mares também no mundo moral. O homem seria um istmo ou um braço de mar, ainda desconhecido por ele mesmo. A explorar seu oceano interior, o homem prefere percorrer milhares de quilômetros através de águas glaciais, enfrentar tempestades, conviver com canibais. Em resumo, a busca do paraíso perdido é sempre uma fuga. Não é surpresa, portanto, que, como Gauguin, os fugitivos de si mesmos acabem sempre encontrando a si próprios."

Talvez seja isso. Eu tenho que fugir de mim mesmo, para encontrar-me. Para descobrir o que eu sou, o que eu devo fazer, qual o papel que devo interpretar nesse palco humano mesquinho. Ser mais uma peça da engrenagem social, mais um ser que caminha na mesma direção da multidão.

Ou isolar-me numa ilha tropical.
 
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domingo, novembro 23, 2003
 
O amor, esse indefinível.

Se uma parte do meu cérebro diz que ele não é nada além de reações químicas e elétricas que perpassam meu organismo, outra parte diz que a emoção que me domina e paralisa meus sentidos vem do olhar que aquela menininha linda e sorridente me lançou.

E o poeta diz que foi a lança do cupido que me atravessou...

Quanto mais eu vivo, quanto mais eu leio, quanto mais eu aprendo, mais eu questiono.

Ah, como queria ser ignorante, não ter essa sede insaciavel por saber. Seria mais feliz, com certeza. Ignorância é uma dádiva.

Invejo os loucos internados nos hospícios.

Invejo os índios com sua sabedoria e sua harmonia com a natureza.

Invejo as os monges nos monastérios.

Invejo os camponeses e suas lavouras.

Invejo o simples e o bonito.

Invejo a vida que eu não tenho!
 
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